Paralisação foi iniciada no dia 26 de abril (Reprodução) |
“Com o quadro de funcionários atual as entregas vão continuar atrasando”, diz o diretor Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Correios, Telégrafos e Similares do Ceará (Sintect-CE), Pablo Jonathan Morais Albuquerque. Adianta que os cerca de 3 mil empregados no Estado, sendo menos da metade carteiros, são insuficientes para atender a demanda. Segundo ele, em algumas cidades as prefeituras municipais já disponibilizam um ou dois funcionários para realizar o serviço de entrega de correspondências, que é obrigação do poder público.
Pablo conta que a reivindicação das férias, que haviam sido suspensas até abril de 2018, foi atendida parcialmente. “Aceitaram o retorno das férias de maio e junho”, informa, considerando que após esse período pode ser que os trabalhadores voltem a paralisar as atividades.
No Ceará, a greve dos Correios trouxe prejuízos mais significativos para as pequenas empresas, já que as grandes têm maiores facilidades para encontrar alternativas de entrega aos clientes.
Com O Povo