Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya, dengue e zika (Foto: Ag. Pará/Divulgação) |
O caso mais recente de óbito ocorreu em abril, por causa da dengue, em Tabuleiro do Norte, interior do Ceará. Anteriormente, duas mortes já haviam sido confirmadas em Fortaleza e Maracanaú. A Capital também tem o registro de uma morte por chikungunya. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
Conforme o boletim da Sesa, a chikungunya lidera os casos no Estado, entre as arboviroses. Até o momento, são 10.592 casos confirmados. O número representa um aumento de 70% nas últimas duas semanas, quando as confirmações chegaram a 6.217. Os municípios com as maiores taxas de incidência dos casos confirmados (acima de 300 por 100 mil habitantes) são Baturité, Catarina, Tejuçuoca, Aracoiaba, Ocara, Pentecoste, Caucaia e Ocara. O sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias, exceto as idades até 14 anos.
A dengue já possui 6.105 casos confirmados no Estado, registrando aumento de 50% em relação as últimas duas semanas. Entre as confirmações, cinco casos são de dengue grave, nos quais três chegaram ao óbito. De acordo com o boletim, cinco municípios apresentam alta incidência da doença: Alto Santo, Brejo Santo, Farias Brito, Iracema e Tabuleiro do Norte.
Nas últimas duas semanas, os casos confirmados de zika no Ceará saíram de 54 para 120. Os municípios de Brejo Santo, Independência, Caucaia, Icó, Fortaleza e Maracanaú confirmaram casos de zika em gestantes.
Com O Povo