Juazeiro do Norte recebe, anualmente, 2 milhões de romeiros (Foto: Antonio Rodrigues/Diário do Nordeste) |
Fundada por Padre Cícero Romão Batista, o Padim, considerado Santo pelos romeiros nordestinos, Juazeiro do Norte cresceu envolto da religiosidade. Muito devido às grandes romarias, o Município do Sul do Estado se desenvolveu e hoje ostenta o posto de maior cidade do interior cearense.
Essas romarias, inclusive, estão próximas de serem reconhecidas como Patrimônio Imaterial Brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
De acordo com o órgão, "o processo de registro dos Lugares Sagrados de Juazeiro do Norte está em andamento" e, as próximas etapas são o preparo de dossiê de registro.
Esse dossiê será avaliado pelo Conselho Consultivo do Iphan. "Após isso, será decidido se o bem cultural será reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil".
Mas, caso isso ocorra, o que pode mudar na prática? Quais os benefícios tanto ao Município como aos milhares de romeiros que frequentam a cidade todos os anos?
Para Padre Paulo César, secretário de Turismo e Romaria de Juazeiro do Norte, os "impactos vão desde a exposição maior da cidade no cenário nacional ao número de turistas que deverá aumentar ainda mais". Hoje a cidade recebe em média 2 milhões de romeiros por ano.
Com informações do Diário do Nordeste