O prefeito de Canindé, Celso Crisóstomo, obteve decisão favorável do relator do processo no TSE, mas a coligação adversária recorreu (Foto: Antônio Carlos Alves) |
Na última semana, os juízes do Tribunal Regional Eleitoral decidiram realizar uma eleição suplementar em Araripe no próximo dia 17 de maio. Os diplomas do prefeito e do vice-prefeito de Araripe, José Humberto Germano Correia e Guilherme Lopes de Alencar, eleitos em 2012, foram cassados pelo TRE por abuso de poder político. A decisão foi ratificada pelo ministro do TSE, João Otávio de Noronha. Ambos foram condenados por terem feito a contratação de servidores públicos, em caráter temporário, no período vedado pela legislação.
A situação vivida pelos eleitores de Araripe, no entanto, não foi a primeira no Estado após a eleição de 2012 e pode não ser a última até a disputa de 2016. Em 2013, o TRE já realizou eleições suplementares nos municípios de Tarrafas e Meruoca. As cidades de Canindé, Tururu, Pereiro e Boa Viagem também correm o risco de serem submetidas a outro processo eleitoral pelo fato de os gestores que aguardam o julgamento terem sido eleitos com mais de 50% dos votos.
Os eleitores de Itaitinga não correm o mesmo risco pelo fato de a vitória do prefeito Abel Cercelino Rangel Júnior ter ocorrido com o apoio de menos de 50% dos votos válidos.
Em Canindé, o prefeito Celso Crisóstomo foi eleito em 2012 com 76% dos votos válidos, mas teve o registro de candidatura cassado pelo TRE por ter tido as contas desaprovadas no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), com nota de improbidade administrativa, referentes aos exercícios de 2002 e 2003 como titular da Secretaria Municipal de Educação de Canindé.
Com Diário do Nordeste